Medio ambiente y corrupcion en America Latina y el Caribe

17 Apresentação Avançando sobre as consequências das mudanças climáticas e dos eventos extremos, o quinto capitulo traz uma reflexão sobre o impacto da corrupção no cenário de desastres e emergências climáticas na América Latina e no Caribe. Nele, Silvia Fontana, Sofía Conrero e Lelia Imhof (todas da Universidade de Córdoba – Argentina), conjuntamente com Luiz Felipe Lacerda (Universidade Católica de Pernambuco e Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida – Brasil) e Ana Paredes Marín (Universidade Rafael Landivar – Guatemala) demonstram como os fenômenos extremos, por um lado, possibilitam a prática da corrupção ao reduzirem os mecanismos de vigilância sobre os recursos, devido às demandas emergenciais, ao mesmo tempo em que influenciam na baixa capacidade das cidades e dos países ao responderem a estes eventos, por desvios prévios de recursos. Por fim, buscando aportar estratégias inovadoras que emergem dos próprios movimentos socioambientais da América Latina e do Caribe, assim como das perspectivas impulsionadas pelo paradigma da Ecologia Integral, Marlene Castillo e Romulo Torres (ambos da Red de Centros Sociales Jesuitas – Peru) oferecem uma perspectiva embasada na Cidadania Ecológica no contexto da crise planetária e dos processos de corrupção vinculados ao meio ambiente. Este capítulo encerra a obra, delineando orientações comuns que facilitam iniciativas de formação e promoção de uma cidadania ético-ecológica comprometida com os modos de vida e as políticas públicas para o cuidado simultâneo da Casa Comum e do Bem Comum. Estima-se que a obra contribua para a superação das lacunas que existem na produção do conhecimento e de práticas concretas referentes à corrupção e ao meio ambiente em nosso continente; possa estimular o desenvolvimento de investigações aprofundadas sobre as diferentes nuances que o fenômeno manifesta, assim como desencadear reflexões assertivas para a consolidação de políticas públicas e práticas sociais que aportem elementos estruturantes na consolidação de uma sociedade mais justa e um modo de vida mais harmônico com a Natureza. Boa leitura! Dr. Luiz Felipe Lacerda (OLMA/UNICAP).

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