Medio ambiente y corrupcion en America Latina y el Caribe

58 Estado e sociedade civil frente aos desafios da questão ambiental e da corrupção rupção dessa região, que identificou na literatura "un nuevo concepto para denominar estas prácticas es el de flujos financieros ilícitos (FFI)", que segundo o autor: Paradójicamente, sin embargo, la implantación de este nuevo régimen de acumulación dio lugar a que proliferaran diversas prácticas corruptas y nuevos delitos económicos, tales como la evasión impositiva planificada a gran escala, el lavado de dinero, la manipulación de operaciones con el comercio exterior (sub-facturación de exportaciones e importaciones, triangulación, etc.) y la fuga de capitales. En general, en estas actividades, al contrario de lo que pregona la concepción hegemónica de la corrupción, los protagonistas centrales son los actores privados, fundamentalmente los grandes grupos económicos, las multinacionales y las fortunas individuales (Astarita, 2019, p. 68). Nesse sentido encontra-se uma categorização da corrupção, a partir dos "flujos financieros ilícitos (FFI)", onde identifica esse novo padrão de corrupção como os limites dados ao desenvolvimento econômico desses países, que vigente na contradição dos efeitos, somente se realizam articuladamente com a própria estrutura do sistema econômico dominante. E, ainda, tais limites e a sujeição imposta ao econômico trazem consequências complexas para a problemática socioambiental. Fazemos menção a dois estudos de casos que se debruçam sobre o aparato econômico e apontam os custos financeiros gerados pela corrupção. No primeiro Gomes e Gasperini (2020) analisam que no mercado da bovinocultura do Brasil, decorrente aos escândalos de corrupção do setor público e privado na cadeia produtiva, comprometem- -se a reputação e a responsabilidade social empresarial. No segundo estudo, sublinham o custo da legalidade do setor madeireiro analisado por Passos et al. (2020), que é comprometida quando a extração ilegal de madeiras, por vezes realizada em áreas protegidas, agrava o desmatamento. Segundo os autores, não se realiza a prática de manejo florestal que é considerada uma das principais formas de combate à extração ilegal de madeira e exploração sustentável dos recursos florestais (Passos et al., 2020, p. 9). Por fim, esses autores reforçam a oneração dos custos gerados pela legalidade diante da rentabilidade da ilegalidade, no qual os resultados das pesquisas mostram que:

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