33 Haide Maria Hupffer, Adriano Sbaraine e Danielle Paula Martins fa e exigem grandes quantidades de energia para operar. Contudo, o uso responsável da IA e ancorada em princípios éticos, questões de justiça globais, respeito aos direitos humanos e políticas públicas poderá auxiliar a construir ummundo mais verde e sustentável, contribuindo com a complexa missão da atual geração de lidar com as alterações climáticas e com a crise ambiental. Para avançar, o grande desafio do sistema político e sistema jurídico global é criar um quadro normativo para uma IA verde que inclua também uma melhor governança de dados, garantindo a supervisão humana comavaliações frequentes de como esses sistemas afetarão o meio ambiente, os direitos fundamentais das pessoas, se ampliam as desigualdades e a má distribuição dos benefícios. Não ancorar o quadro normativo em princípios éticos, na justiça como equidade e nos potenciais riscos da IA pode ter implicações catastróficas para as presentes e futuras gerações e colocar em colapso o planeta Terra. REFERÊNCIAS Bibri, S. E., Krogstieb, J., Kaboli, A., & Alahi, A. (2024, 24 de maio). Smarter eco-cities and their leading-edge artificial intelligence of things solutions for environmental sustainability: A comprehensive systematic review. Environmental Science and Ecotechnology, 19(2024), 100330. Recuperado de https://www. sciencedirect.com/science/article/pii/S2666498423000959. Chen, P., Chu, Z., & Zhao, M. (2024, março). The Road to corporate sustainability: The importanceof artificial intelligence. Technology in Society, 76(2024), 102440. Recuperado de https://www.scien cedirect.com/science/article/abs/pii/S0160791X23002452. Chui, K. T., Lytras, M. D., & Visvizi, A. (2018, 23 de outubro). Energy sustainability in smart cities: Artificial intelligence, smart monitoring, and optimization of energy consumption. Energies, 11(11), 2869. Recuperado de https://www.mdpi. com/1996-1073/11/11/2869.
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